terça-feira, 30 de agosto de 2011

Inspirações de uma sala de cinema vazia


Todos nos, em algum momento da nossa vida, precisávamos de um castor. Algo que se atracasse a nós como se de uma parte do corpo se tratasse e nos fizesse ver o mundo de uma maneira diferente. Algo que funcionasse como uma espécie e subconsciente que nos guiasse pelos caminhos da vida. Que nos ajudasse a ter uma outra perspectiva da vida.
Quantas vezes já precisamos de uma visão geral das coisas que fosse imparcial?!? Mas aquele amigo está influenciado pelo seu receio de nos ver sofrer, por isso diz para sairmos dali. O outro amigo quer que percamos o medo de arriscar, por isso diz vai em frente. Outro amigo lembra-se de uma experiencia semelhante que resultou e, por isso, aconselha-nos a seguir o mesmo caminho para que o resultado seja semelhante. E nós ficamos sem saber o que fazer. Ainda mais confusos e com mais duvidas do que aquelas que já tínhamos.
Falo por mim. Tantas vezes desejo ter uma espécie de castor que me diga as coisas de forma 100% imparcial. Porque somos humanos e por muito verdadeira que seja a amizade, a imparcialidade perde-se quando lidamos com sentimentos. Ter uma visão imparcial acho que iria ajudar muito quando me sinto num cruzamento e não sei por que caminho seguir. Quando não sei se ando para a frente, se mudo de direcção , ou se recuo.
Ouvir a voz do coração não me vale de muito. Está demasiado machucado para querer falar. A única voz interior que tenho, a da razão, diz-me só para me afastar de tudo o que me possa vir a fazer sofrer. Por isso fico perdida. Sem saber o que fazer. Se ao menos tivesse um castor que me ajudasse a ver o mundo com os olhos de quem tudo vê de forma clara e racional. 


Fragolita

domingo, 14 de agosto de 2011

Não querias um texto????


Às  vezes não sei se as pessoas se esquecem de se despedir ou, simplesmente, se fazem de esquecidas. Preferia que se despedissem de mim. Quer seja por 2 semanas ou até um dia. Porque ao despedirem-se de nós as pessoas mostram o carinho e a saudade que dizem sentir. Ao despedirem-se de nós, as pessoas mostram que vão sentir a nossa falta, a falta da nossa companhia e de todos os momentos. Se não se despedem é porque não se importam. A saudade que possamos sentir ou a falta que nos possam fazer resume-se a um nada silencioso. Não me digam que é por não gostarem de despedidas. Porque ninguém gosta, mas isso não impede de mostrar que se sente tristeza e saudade na despedida. Quem não se despede de nós, fere o carinho que sentimos e transforma a saudade que se possa sentir numa vontade de esquecer.